Obrigada
Há fontes que ficam tão agradecidas de poderem de, alguma forma, tornarem públicas as suas histórias, que oferecem pequenas lembranças ao jornalista. Muitas vezes esse presente vem em forma de telefonema, de um abraço ou até de um chocolate.
Para uma matéria que estou fazendo sobre jovens que querem ser políticos, entrevistei um menino de 18 anos, natural de Cachoeira Paulista. Engajado e determinado, ele pretende um dia, ser presidente da República.
Desta vez, surpreendemente, ao final da entrevista, o jovem foi até a sua mochila e, quando voltou, apareceu com uma grande bandeira do Brasil. Dessas que a gente sempre tem vontade de comprar na Copa do Mundo, mas deixa quieto e acaba suspirando pela bandeira alheia.
Ele quer ser político, quer melhorar o país, quer ser diferente. Nos entregou o símbolo do país para, de alguma forma, selar esse compromisso.
Eu, que nunca tive uma bandeira dessas em casa, fiquei surpresa e feliz.
- Quer mesmo nos dar a bandeira? Não irá fazer falta?
Ele não quis conversa. Dobrou o pano em quatro e deixou em nossas mãos.
Obrigada.
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